PROFESSORAS/ES AFROCENTRISTAS NA EDUCAÇÃO MARANHENSE: Saberes e (Re)existências Ladino-Amefricanas

É um projeto que visa reconhecer, valorizar e fortalecer práticas pedagógicas afrocentradas desenvolvidas por educadoras e educadores no contexto maranhense. A iniciativa destaca os saberes e as (re)existências forjadas nas encruzilhadas da ancestralidade, da territorialidade e da luta antirracista em sala de aula, especialmente aquelas referenciadas nas matrizes ladino-amefricanas. Possui articulações interinstitucionais com o apoio fundamental da Universidade de Brasília (UnB), viabilizado por meio do Termo de Execução Descentralizada nº 26/2023, celebrado com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), por intermédio da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Senapir). Essa parceria foi formalizada, no âmbito do Edital nº 003/2024, por meio da seleção pública de projetos de pesquisa desenvolvidos por Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEABs), Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABIs) e grupos correlatos, com vistas à integração ao Projeto Redes Antirracistas.

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Partir, Voltar e Repartir: Escrevivências e saberes no Círculo Epistêmico Afrocentrado (CeAfro)

Neste Observatório evidenciamos as experiências dos Círculos Epistêmicos Afrocentrados (CeAfros), realizados no MafroEduc Olúkó, entendidos como espaços de partilha, pertencimento e fortalecimento coletivo. Nesses encontros, saberes e escrevivências afrodescendentes são valorizados, articulando ancestralidade, afetos e resistência. Orientados pela afrocentricidade, pela pedagogia ubuntuísta e pela desobediência epistêmica, os CeAfros rompem com a lógica ocidentalizada da educação formal e se afirmam como lugares de (re)existência, cura e produção de conhecimento comprometido com uma educação afrocentrada e antirracista.

ERER em Abordagem Afrocentrada - Atividades

Este espaço reúne atividades antirracistas e afrocentradas, respectivamente, de enfrentamento das desigualdades raciais e de valorização dos saberes ancestrais africanos e afrodiaspóricos presentes nas vivências de crianças, jovens, famílias e comunidades do Maranhão. Inspirada nas (re)existências ladinoamefricanas como formas de resistir, criar e reinventar a vida frente ao colonialismo e ao racismo, o material propõe experiências educativas de reconstrução civilizatória que, articulam memória, território, oralidade, ancestralidade, espiritualidade e corporeidade, colocando a África, a diáspora e suas filosofias como perspectivas que formam a partir da cosmopercepção e da ideia de que o pensamento é um ato cardíaco (Noguera, 2015). As atividades dialogam com quilombos, terreiros, escolas públicas, documentos da Supmode/SEDUC/MA e estudantes do Curso do Pedagogia da UFMA, promovendo um encontro entre saberes locais e conhecimentos acadêmicos. Mais do que um material didático, é um convite para criação de currículos vivos, interemancipatórios e descolonizadores que reconhecem cada estudante como agente histórico, um "Sol Vivo" (Njeri, 2024) e herdeiro/a de uma ancestralidade que ensina, cura e transforma.