Este vídeo apresenta uma representação visual em forma de árvore-conceito, inspirada no baobá, símbolo de vida, ancestralidade e resistência nas culturas africanas e nas diásporas. A árvore, com suas raízes, tronco e copa, é usada aqui como metáfora para contar a história da Educação Escolar Quilombola — suas lutas, protagonistas, conquistas e desafios. As raízes representam as lutas históricas pelo território, pelo direito à vida e pela construção de um projeto próprio de educação. Estão associadas aos fundamentos políticos, históricos e epistemológicos da educação quilombola e aos marcos legais que resultam dessas lutas. O tronco simboliza os princípios estruturantes da prática educativa, como a formação docente, o ensino, a pesquisa-ação e a gestão. É o eixo que sustenta a escola no/do/para/pelo quilombo, onde o saber ancestral serve de base para construir o presente e projetar o futuro. A copa da árvore revela as fissuras e resistências dentro de um modelo de educação que historicamente tentou silenciar os povos quilombolas. Nela estão as práticas pedagógicas e os enfrentamentos que apontam para novos caminhos e possibilidades de celebração e continuidade da luta por uma educação que respeite e valorize os saberes quilombolas.
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Por: Raimunda Machado; Soraia Sousa; Fernanda Lopes, Grabriele Viana; Kamylla Cardoso; Alyne Silva.