Fonte: OPENAI/ChatGPT com base em descrição textual fornecida pela autora, 2025

As Oralimagens (Silva, 2021) guardam a força dos territórios, das/os docentes afrocentristas, das práticas escolares que resistem todos os dias ao epistemicídio. Atravessam os saberes, registros e experiências e anunciam diferentes maneiras de fazer práticas educativas afrocentradas em saberes vividos e expressos em documentos educacionais. 

Neste Observatório, as oralimagens nos mostram que há sabedorias silenciadas nas políticas públicas, nos arquivos, nos muros e nas vozes dos documentos institucionais. O que estamos fazendo é cardiografando (Nogueira, 2015) essas (re)existências pedagógicas, buscando por outro currículo possível, um currículo que sente, pulsa, cura e transforma, um Currículo Interemancipatório e Afrocentrado (CIAfro).

Neste projeto sistematizamos, analisamos e disseminamos registros pedagógicos produzidos no âmbito da Supervisão de Modalidades Educacionais da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (SUPMODE/SEDUC/MA), com foco na identificação de práticas educativas afrocentradas, antirracistas e interemancipatórias (Machado, 2024), ancoradas nas (re)existências ladino-amefricanas (Gonzalez, 2020).

E, mais do que sistematizar documentos, queremos narrar sobre maneiras de fazer afrocentradas enquanto expressões de (re)existências ladino-amefricanas nos registros das memórias da Educação Básica maranhense, a partir do entrecruzo de saberes local/comunitários/militantes e científicos/acadêmicos no âmbito da SUPMODE/SEDUC/MA.

No Observatório MAfroEduc, acreditamos que conhecer também é sentir e curar!

É preciso criar outros modos de contar nossas histórias, com liberdade, afeto e justiça numa estética de saber ancestral, sensível e político!